A mãe do nosso morador Guilherme Flynn fez uma descoberta que surpreendeu a todos os Polacos, o edifício onde se situa a Casa Polaca San Juan faz parte do trabalho “Arquitetura residencial verticalizada em São Paulo nas décadas de 1930 e 1940” de Maria Lúcia Bressan Pinheiro, professora da FAU-USP. O artigo “origina-se da tese de doutoramento Modernizada ou Moderna? A arquitetura em São Paulo, 1938-45, na qual foram analisados todos os projetos publicados na Acrópole, revista paulista de arquitetura”.
A partir deste texto fizemos algumas descobertas importantes:
1 – O nome original do prédio é Gonçalves Biar, hoje ele ostenta na fachada o nome Segunda Rossa.
2 – O edifício foi um dos primeiros a ter uma cobertura em São Paulo, segundo o trabalho da professora “a utilização de lajes planas na cobertura de edifícios teve forçosamente de esperar o aperfeiçoamento dos processos para sua impermeabilização. Assim, todos os prédios construídos em São Paulo entre 1930 e o final da década de 1940 têm suas lajes de cobertura protegidas com telhados tradicionais (...) Alguns deles, entretanto, chegaram a incorporar os telhados-jardim preconizados por Le Corbusier em parte de suas coberturas; além do próprio Edifício Esther, legítimo representante da arquitetura moderna carioca construído em São Paulo, a solução está presente em edifícios como o Gonçalves Biar, av. São João, 1430, projetado por Taddeu Giuzio”.
3 – A cobertura da casa Polaca tinha originalmente um jardim, como é possível ver na foto abaixo.
4 – Quando da construção havia apenas o nosso edifício, hoje estamos cercados por todos os lados.
Enfim, nossa casa e nosso edifício tem muita história. Para conhecer o trabalho da professora Bressan Pinheiro ele está disponível no seguinte endereço: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-47142008000100004&script=sci_arttext#back1
A partir deste texto fizemos algumas descobertas importantes:
1 – O nome original do prédio é Gonçalves Biar, hoje ele ostenta na fachada o nome Segunda Rossa.
2 – O edifício foi um dos primeiros a ter uma cobertura em São Paulo, segundo o trabalho da professora “a utilização de lajes planas na cobertura de edifícios teve forçosamente de esperar o aperfeiçoamento dos processos para sua impermeabilização. Assim, todos os prédios construídos em São Paulo entre 1930 e o final da década de 1940 têm suas lajes de cobertura protegidas com telhados tradicionais (...) Alguns deles, entretanto, chegaram a incorporar os telhados-jardim preconizados por Le Corbusier em parte de suas coberturas; além do próprio Edifício Esther, legítimo representante da arquitetura moderna carioca construído em São Paulo, a solução está presente em edifícios como o Gonçalves Biar, av. São João, 1430, projetado por Taddeu Giuzio”.
3 – A cobertura da casa Polaca tinha originalmente um jardim, como é possível ver na foto abaixo.
4 – Quando da construção havia apenas o nosso edifício, hoje estamos cercados por todos os lados.
Enfim, nossa casa e nosso edifício tem muita história. Para conhecer o trabalho da professora Bressan Pinheiro ele está disponível no seguinte endereço: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-47142008000100004&script=sci_arttext#back1
2 comentários:
Porra, um de vcs tem que colocar esse trabalho debaixo do braço e bater lá na porta do Kassab, pedindo o tombamento do prédio e a recuperação da fachada e da laje original!
Todo apoio a idéia do Bernardo! Ele não tá revitalizando esse lixo do centro de são paulo??
Ia ser irado jogar videogame na laje original em art de cou
Rafael Pops
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